O Conselho Superior do Hospital César Leite realizou assembleia, no dia 29/11, com participação de grande número de conselheiros para discutir ações da instituição de saúde e os problemas enfrentados para a manutenção dos serviços de urgência e emergência, além de desafios que precisam ser resolvidos com urgência.
Durante o encontro, o presidente Ednilson Lacerda apresentou a pauta da convocação. O primeiro assunto foi a questão da tabela SUS / Tunep. A disparidade entre os valores previstos na “Tabela Única Nacional de Equivalência de Procedimentos – TUNEP” tem sido questionada em todo o país. Os hospitais cobram a uniformização de tais valores, de forma que, para um mesmo procedimento médico, no âmbito do SUS, o pagamento devido às unidades hospitalares que o realizaram se realize pelo mesmo montante cobrado às operadoras de planos privados de assistência médica.
Membro da comissão formada para estudar a demanda, o conselheiro Sebastião Onofre Carvalho manifestou que o grupo sugeriu primeiro uma tentativa de acordo administrativo.
Ainda foram discutidas mudanças nas comissões de expansão com a entrada das conselheiras Cici Magalhães e Isaura da Paixão e uma alteração no conselho fiscal, cujo relatório foi apresentado pelo conselheiro Lauar Estanislau.
DESAFIOS
Utilizando o termo desafios, o provedor Fernando José de Lima apresentou as preocupações da mesa diretora com relação à manutenção do HCL.
Além de informar de um empréstimo bancário realizado para quitação do 13º salário dos funcionários, Fernando José de Lima apresentou a necessidade urgente de reforma da cozinha, aumento da capacidade da estação de fornecimento de energia elétrica e de compra de um novo equipamento para o serviço de hemodinâmica.
Na urgência e emergência, ele voltou a pontuar a necessidade de pedir apoio ao Estado, Governo Federal e às prefeituras da região para manter o serviço. Atualmente, três municípios contribuem e São João do Manhuaçu aprovou lei para iniciar o pagamento.
Sobre o novo prédio, o provedor pontuou a necessidade de construção de duas torres ao lado da estrutura para a instalação das saídas de emergência. O HCL não dispõe de recursos para a obra – estimada em 9 milhões de reais.